domingo, 27 de abril de 2008

sábado, 19 de abril de 2008

Estratégias para a Desfibrilhação


A fibrilhação ventricular /taquicardia sem pulso (FV/TV) devem ser tratadam com choque único seguido de imediato de SBV (30 compressões para cada 2 ventilações).

Manter SBV durante 2 min sem interromper para avaliar pulso ou ritmo. Ao fim de 2 min reavaliar pulso e ritmo e, se indicado, voltar a desfibrilhar.

Se a FV/TV persiste, depois do segundo choque, administrar adrenalina 10 mcg kg-1.
Repetir a adrenalina cada 3-5min, caso a FV/TV persista.

Assistolia/ Actividade eléctrica sem pulso (AEsP)

Administrar 10mg/Kg-1 de Adrenalina iv ou io (intra-óssea), repetindo-a cada 3-5min.
Se não houver acesso venoso mas a vítima tiver entubação traqueal, administrar a adrenalina por via traqueal 100mg/Kg-1, enquanto não houver acesso iv ou io.

Suporte avançado de vida pediátrico - Recomendações


2.1-Para reanimadores treinados, a mascara laríngea é uma forma adequada de assegurar a protecção inicial da via aérea. Em ambiente hospitalar, em determinadas circunstâncias: compliance pulmonar reduzida, resistência das vias aéreas elevada ou grande fuga de ar glótica, pode ser indicado o uso de tubo traqueal com “cuff”. A pressão do “cuff” deve ser regularmente monitorizada e não deve ser superior a 20cmH2O.
2.2- Na paragem cardíaca a hiperinsuflação é prejudicial. A insuflação ideal deve provocar uma expansão torácica discreta.
2.3 - Com desfibrilhadores manuais devem-se usar 4J/kg-1 (quer monofásicos quer bifásicos), tanto no primeiro como nos choques seguintes.

Suporte Básico Vida Pediátrico - Recomendações


1.1 - O leigo e o reanimador que está só devem fazer 30 compressões para cada 2 ventilações e deve iniciar a reanimação com cinco insuflações e manter a relação de 30:2 como no adulto;
1.2 - No caso de haver dois reanimadores treinados devem utilizar a relação de 15:2 na criança pré-púbere. Não tem sentido estabelecer um limite formal para a puberdade, já que compete ao reanimador proceder como se reanimasse uma criança sempre que no seu entendimento a vítima tem a morfologia de uma criança;
1.3 - No lactente (com menos de um ano) mantém – se a mesma técnica de compressão torácica: com dois dedos se o reanimador está só e a técnica dos dois polegares com as mão envolvendo o tórax, no caso de existirem mais de dois reanimadores. Nos maiores de um ano, não há divisão entre técnica de compressão com uma ou duas mãos. As técnicas de uma ou duas mãos devem ser utilizadas em função da preferência do reanimador.
1.4 - Na criança maior de uma no pode-se utilizar o DAE. Recomenda-se o uso de atenuadores do choque nas crianças com 1-8 anos.
1.5 - Nos casos de obstrução da via aérea, com a criança inconsciente, devem-se tentar cinco ventilações e se não houver resposta iniciar compressões torácicas sem demora e sem necessidade de avaliar outros sinais de circulação.