sexta-feira, 28 de março de 2008

Considerações

Manter a reanimação até:

Alguém qualificado chegar e tomar conta da situação
A vítima começar a respirar normalmente
O socorrista ficar exausto

Se por algum motivo não poder ser feita a insuflação, faça apenas as compressões a ritmo de 100 por minuto e pare apenas se a vitima respirar normalmente.

A sub luxação da mandíbula não é recomendada para a população porque é de difícil execução e ela mesmo causa movimento da coluna. Assim o socorrista deve fazer a extensão da cabeça e elevação do maxilar inferior para vítimas com ou sem lesão cervical, tendo a atenção de na vítima com lesão cervical fazer a extensão da cabeça o estritamente necessário para permitir a entrada de ar suficiente para elevar o tórax.

À população deve ser ensinado para começarem RCP se a vítima está inconsciente e não respira normalmente

No adulto começar pela compressão antes da insuflação

A compressão torácica é especialmente importante se a desfibrilhação não poder ser feita até 5 minutos após a PCR

Ventilação Ineficaz

- Se há alguma coisa na boca da vítima
- Se posição da cabeça está correcta
- Não tentar fazer mais que as duas insuflações, sem fazer compressões
- Se houver mais que um socorrista, trocar de posição após cada dois minutos para evitar a fadiga.

Durante a RCP a perfusão alveolar é reduzida, assim uma boa ventilação/perfusão consegue-se com menos insuflações e quantidade de volume corrente
A hiperventilação é desnecessária bem como prejudicial, provoca uma hipertensão intra-toracica, que diminui o retorno venoso, diminuindo assim o débito cardíaco
Quando a via aérea não está protegida, grande volume corrente provoca uma acentuada distensão gástrica
Um reduzido volume minuto consegue manter uma boa oxigenação e ventilação durante a RCP. Volumes de 500 a 600 ml são suficientes
A interrupção nas compressões, para as insuflações têm um contra na recuperação, dar curtas insuflações ajuda a reduzir o tempo de intervalo entre ciclos de compressões

Se não ventilar eficazmente

Fazer o Alerta
Colocar-se junto ao tórax da vítima
Colocar a base de uma das mãos no centro do tórax, sobre o esterno
Colocar a outra mão sobre a primeira
Não executar pressão sobre as costelas, na parte superior do abdómen ou sobre o apêndice xifóide
O socorrista deve manter os braços esticados, perpendicularmente ao tórax da vítima
Pressionar o tórax 4-5cm, 30 vezes
Após cada compressão aliviar totalmente sem perder o contacto com o esterno, e repetir as compressões a um ritmo de 100 por minuto
O tempo de compressão é igual ao tempo de descompressão
Depois das 30 compressões, abrir a vai aérea através da extensão da cabeça e elevação do maxilar inferior
Através do método boca-a-boca ou através de uma máscara, insuflar suavemente enquanto observa o tórax a elevar, faça a insuflação em um segundo
Afastar a cabeça da vítima e observar o tórax a baixar
Faça nova insuflação
Após fazer 2 insuflações, volte a fazer 30 compressões
Parar para reavaliar apenas se a vítima começar a respirar normalmente, caso contrário continuar com a reanimação

Sequência de Acções

Assegurar condições de segurança para o socorrista e vítima

Avaliar consciência abanando suavemente ombros e chamando por ela
Se responder – deixa-lo na posição em que se encontra e fazer o exame secundário

Se não responder
Pedir ajuda
Colocar a vítima de costas
Abertura da via aérea através da extensão da cabeça e elevação do maxilar inferior
Executar o VOS até 10 segundos, para avaliar se ventila de forma eficaz

Ver existência de movimentos toraco-abdominais
Ouvir o som da inspiração/expiração
Sentir a saída do ar na face do socorrista

Se não tem a certeza se o tipo de ventilação é eficaz ou não, proceda como se não fosse eficaz

Se ventilar eficazmente, colocar em PLS e fazer o alerta

Cadeia de Sobrevivência


A cadeia de sobrevivência -

Rápido reconhecimento da situação de possível PCR e activação do SIEM
Rápido inicio do SBV por socorristas, aumentando a probabilidade de sobrevivência
Rápida desfibrilhação nos 3-5 minutos após a PCR pode resultar em 75% de possibilidades de sobrevivência
Rápido SAV pelos técnicos, pode diminuir o tempo de recuperação

A importância da população ter formação em suporte básico de vida, justifica-se pela necessidade imediata de se iniciar as compressões torácicas, se a utilização de um DAE não for possível nos primeiros 4 ou 5 minutos após a paragem cardíaca. A melhor situação possível seria a população ter formação em DAE

Suporte Básico de Vida Adulto


Refere-se à manutenção da via aérea, ventilação e circulação, sem o uso de equipamento a não ser equipamento de protecção. 40% das paragem cardíacas apresentavam FV quando se efectuou o primeiro ECG, embora outras vítimas também estariam em FV na altura da PCR, mas rapidamente passaram a assístolia, encontrando-se assim aquando da chegada dos meios de socorro. Muitas das vítimas de paragem cardíaca podem sobreviver se a actuação por parte dos socorristas, for imediata, enquanto se está perante uma FA, mas terá pouca probabilidade de sobrevivência se o ritmo se tornou em assístolia.
O melhor tratamento para a FV é o inicio imediato da RCP mais desfibrilhação.
A causa predominante da paragem cardíaca em vítimas de trauma, overdose, afogamento e em criança é a asfixia, nesta situação a ventilação é vital para a recuperação destas vítimas


Coração

quinta-feira, 20 de março de 2008

Formação Familiar em Suporte Básico de Vida


A Laerdal colocou no mercado um kit de formação familiar, que tem como objectivo dar formação a leigos em suporte básico de vida. O Kit é consituido por um manequim insuflavél e um DVD.Ainda não se sabe quando será comercializado em Portugal, vamos aguardar. Será uma boa aposta para a formação em massa da população, numa area tão importante como é a reanimação cardiorespiratória